Hercule Poirot está diante do caso mais fascinante de sua
história. O improvável homicídio dentro de um lotado vagão de trem sagrou a
obra “Assassinato no Expresso do Oriente” como uma das mais emblemáticas da
escritora inglesa Agatha Christie. Publicada pela primeira vez em 1934, a
história começa num rigoroso inverno em Alepo, na Síria, onde vários turistas
embarcavam em trens aos seus respectivos destinos. Em uma época em que poucas
pessoas viajam a turismo, o detetive Hercule Poirot estranhou a quantidade de
pessoas naquele expresso.
Havia gente de todas as classes sociais e de várias
nacionalidades, incluindo um misterioso homem que, ao saber quem era o belga
investigador, fez uma proposta para que o detetive pudesse descobrir quem
estava querendo matá-lo. No entanto, Poirot não aceitou a proposta,
principalmente por achar o tipo do homem um tanto perigoso.
No vagão Istambul-Calais havia passageiros como uma princesa russa, velha americana, governanta
inglesa, mulheres francesas, coronel inglês e jovens americanos que se misturavam
de alguma forma no meio daquele vagão. Em certo momento, o Expresso do Oriente
para por causa da intensidade da neve e, com a cena melancólica do frio, vem a
descoberta: o homem misterioso encontrava-se morto em seu próprio quarto. Vários
golpes acertaram o passageiro que estava completamente dopado no momento do
crime.
Só depois do homicídio, Poirot descobre quem de fato era
o misterioso homem: responsável pelo sequestro de uma criança americana de
cinco anos, filha de uma famosa artista. Antes de receber o valor exigido, ele
matou a menina, mas conseguiu escapar da Justiça. Por causa da tragédia, a mãe
da garotinha, que estava grávida, não aguentou de tristeza e acabou morrendo,
antes mesmo de dar à luz. Seu marido não suportou a situação e cometeu
suicídio. Com a tragédia de repercussão nacional, uma governanta foi acusada de ajudar o sequestrador
no crime, mas acabou se sentindo injustiçada e também cometeu suicídio. O
responsável por toda essa tragédia passou a rodar o mundo com nome falso,
gastando o dinheiro conquistado com os inúmeros raptos realizados por ele. De
alguma forma, quem o matou no trem descobriu sua verdadeira identidade.
Roupão vermelho com figuras de dragões, homem baixinho com voz de mulher, a janela do quarto da vítima aberta, punhal ensanguentado na mala de passageira, isqueiro de charutos, um estranho invasor no quarto da velha americana, um botão de uniforme... Detalhes que não passaram despercebidos pelo famoso detetive compõem todo o enredo da investigação. Nesse momento, todos são culpados ou inocentes? Nada passa sem que seja observado pela perspicácia de Hercule Poirot, cuja fama no mundo todo já garantiria o sucesso no que talvez nenhum outro investigador pudesse conquistar: desvendar o mistério que envolvia o assassinato no Expresso do Oriente.
Roupão vermelho com figuras de dragões, homem baixinho com voz de mulher, a janela do quarto da vítima aberta, punhal ensanguentado na mala de passageira, isqueiro de charutos, um estranho invasor no quarto da velha americana, um botão de uniforme... Detalhes que não passaram despercebidos pelo famoso detetive compõem todo o enredo da investigação. Nesse momento, todos são culpados ou inocentes? Nada passa sem que seja observado pela perspicácia de Hercule Poirot, cuja fama no mundo todo já garantiria o sucesso no que talvez nenhum outro investigador pudesse conquistar: desvendar o mistério que envolvia o assassinato no Expresso do Oriente.
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